domingo, 12 de dezembro de 2010

De: Gustavo Moraes de Oliveira. Para: Gustavo Moraes de Oliveira

Quando estamos a sós não há passado que me faça desperdiçar o meu presente, Gustavo.
Sabe o que acontece com esse tipo de pessoas, Gustavo?
Elas inventam, subtraem, as vezes se diminuem, diferenciam demais, pensam de menos, falam sem dizer nada que carregue o nexo junto com o som da própria voz. Não se preocupe, tudo é temporário. Você é preocupado demais, analisa demais, não vive sem ter planos, mas as vezes esses planos te consomem. Qualquer coisa é baseada em fase, no começo pode até dar certo, mas e depois?
Você não sabe ouvir "não" de ninguém, é uma afronta, né? Mas dependendo de quem o diz você até gosta, você acha que é praticamente um pedido:
- Insista.

Insistir? Algumas pessoas compensam, outras não. Lembre-se disso.

Mas você vai longe, você tem que ir...

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Santa chuva

Devolva-me as cores que fazem o teu sol continuar brilhando, menina
Devolva-me os tons que cobriam o meu céu de alegria
Que alegria singela essa, que abrigo mal feito, casa de madeira podre que me fez sentir afagado...
Quem é você pra me chamar na chuva, se era na chuva que a gente se entendia? Se eram nas tardes de nuvens escuras que tudo o que era bom acontecia?
Pra que tanto medo de ser feliz, pra que tanto medo de ligar a minha Tv?
Eu não vou me declinar aos teus desejos, não peço mais por teus beijos...

Deixa pra lá, eu vou...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Um beijo pra você.

Cada homem com a sua carta na manga. Decidi não querer mais do que realmente me pertence, quero sair da sombra dos teus dias, quero mudar a minha vida, mudar o que me fez fazer coisas que antes eu jamais faria.
É, antes eu jamais faria.
Não achei nada no lixo, você sabe do que eu estou falando. Não passei por pouca coisa, muito menos passei por muitas. Quando eu digo que quero sair da sombra dos teus dias é que eu, antes, não conseguia imaginar meus dias sem você.
Eu desisto de tentar ser o que eu não quero, eu desisto de jogar…Você ganhou, finalmente eu afirmo que perdi. Mas quem ganhou ou perdeu nisso tudo? Ninguem? Eu? Você?
Todo mundo.
Pare de agir com esse egoismo todo, se trancar assim, ignorar quando você quer falar, você não era assim, não é por essa pessoa que eu continuo lutando. Pare de se privar, de me privar de você, e se não quiser parar, pelo menos seja feliz, mostre-me que você esta bem, PROMETO que vou ficar em paz.
Já disse uma vez: o que é verdadeiro nunca morre.
Vou esperar até quando isso tudo vai adormecer. Até lá, quem descansa sou eu, somos nós.

Se cuida, minha menina.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Eu ando pelo mundo divertindo gente, chorando ao telefone.

Minha menina, te peço perdão. Não só pelo cansaço cheio de contradições, de expor esse meu jeito de gostar de você. Meu amor, tenho que tirar o peso do peito e te contar que a minha alegria anda de mãos dadas com a tua. Desculpa te decepcionar, te fazer sofrer no momento que era eu quem deveria te fazer gargalhar…



Desculpa…

domingo, 21 de novembro de 2010

Ser feliz ao te dizer: Te amo.

E agora eu sinto o que eu queria sentir, eu sinto o que eu queria ver, vejo o que eu queria que fosse pra sempre. Agora eu vejo voce arrumar o cabelo, sinto o cheiro da sua pele, toco no seu coração como você toca no meu. Agora eu vejo você dirigir o seu carro, o frio da barriga que eu não sentia desde os 12 vem a tona. Agora eu vejo que sempre esteve aqui, sempre o amor teve o seu espaço, e toda a vez que ele escuta a tua voz cresce, aumenta, se renova.
Que saudade de estar nos teus sonhos, de voar com você sem sair do lugar.
E sempre, sempre que você quiser eu vou estar aqui, o fogo da lembrança ainda me aquece.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Pra te ver, pra te fazer entender..

Depois de tanto tempo, eu ainda persisto na vontade de descobrir o que é intocável, o que meche com os sentidos.
Faz tempo que eu não escrevo, muita coisa mudou desde então. Muitas pessoas passaram por mim e eu nem sei quem são, muitas ficaram, outras foram passarando só por passar.
Falando nisso, e aquelas pessoas de antes? Ainda estão comigo.
Falando nisso, e aquela menininha, que do nada cresceu, que ficou linda, que só de olhar da pra ver que sabe o que quer e como quer? Ainda está comigo e comigo, no coração, pra sempre vai ficar.
Com ela nada é forçado, tudo é tão natural. Eu sei que nada é por acaso, ou pode ser que seja, desde que seja com ela tudo está mais certo.
Eu já sentia um carinho especial pela menina, hoje eu gosto mais ainda da mulher que está por vir.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Não sei, nem quero saber o motivo...

Alguém ai já sentiu um querer pra falar “eu te amo. Pra falar a verdade eu sinto a sua falta”?
Eu não ainda não consigo explicar como isso funciona, mas nem preciso, acho que não é necessário. Acho que ainda preciso aprender a dizer isso quando realmente eu sentir. Ultimamente tudo parece tão mecânico, quando você acaba se perdendo deve ser assim que a coisa funciona...
O pior é querer se apoiar, se dividir em alguém e não conseguir, é sentir um peso na consciência quando você tenta, e querer quando você não tem mais.
Nem sei o que dizer, se você acabar lendo isso vai saber do que eu estou falando. Nem preciso explicar, não é necessário. A sintonia ainda é grande, a vontade ainda fala mais alto.
Só quero que você saiba que eu ainda penso em você (:

quinta-feira, 29 de julho de 2010

E ai? Qual vai ser?

É certo que um dia a felicidade te encontrará como o Sol nasce todo dia. É, a vida é boa.
Assim, sem perceber, você passará a sorrir, cada vez mais vai expressar o que te é intenso, o que é bom de verdade.
O medo maior vai ser um sentimento desses acabar, mas por favor, nada nessa vida é eterno, minha linda.
Abre a porta, pode entrar, quero que você entenda que nada do que foi nosso se apagou, se perdeu. Depois de ver essa luz no seu olhar, eu vou dormir e acordar pra te amar, amar como eu sempre te amei. Quero tirar esse nó da garganta, sentir esse amor libertino na pele, sentir o teu gosto pra que eu possa me lembrar de como é bom sentir o que me faz sorrir, o que me faz expressar o que é intenso, o que me é bom de verdade.
“É meu cumpadi, responsabilidade....”

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quanto mais ou menos, melhor.

Não se segurar quando teu corpo te pedir pra se libertar, pois nele esta guardada a tua essência, o teu sabor, o teu dom, o ser que você é. É bom se colocar limites, mas nem tanto, é melhor ainda quando nós percebemos que podemos superá-los. Você me disse que isso pode ser ruim? Pensou, talvez? Pode até ser, se você não sente sede do improvável.
Já parou para pensar no que te completa? Nas coisas inesperadas que aconteceram que te fizeram sorrir, se entregar por completo, as vezes até fora da ocasião certa? Pois é esse o tema do post de hoje.
Não vejo barreiras que não possam ser quebradas. A história da humanidade, a raça por traz dos movimentos revolucionários, mostra muito bem o que lhes falo agora. Tudo isso é um conglomerado explosivo do que te torna humano.
Moral da história: Faça a sua (sempre com limites, se sentir que deve, quebre-os) e deixe que os outros cuidem das deles.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Se hoje renasceu, a lembrança se encontra em algum lugar, e é por ai.

-Verdades aqui não vão faltar, nunca faltaram nessa boca enquanto eu pronunciei o seu nome. Saiba que independente do que foi, seu hoje é, seu pra sempre será. São desejos que eu nunca esqueci, são toques que me levam a crer que a verdade renasce em você e a lembrança em mim.
Manter-me assim, “longe da área de risco”, não é para manter a “reputação ilibada”, para convencer que aqui seu porto seguro existe, sendo que no passado eu mostrei o contrário, é para sentir saudade. Desde quando saudade é ruim? Qual é a conseqüência dela? Duas opções: Abraçar o que deseja ou abandonar de vez.
É uma prova, obstáculos que eu mesmo quero deixar pra traz e enfim saber se a verdade é pra você, ou se a verdade sempre me enganou.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A: Você não presta
B: E você não gosta?
A: Não dá pra levar a sério
B: Não leve, não quero.
A: Você não sabe o que quer
B: Quero você, por hoje
A: Você só serve pra diversão
B: Faz tempo que não procuro outra coisa, pequena.
A: Então nos identificaremos, a partir de agora.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ninguem sabe o que passou.

O que passa por aqui?
O tempo passou por aqui,sorriu pra você e nos disse adeus
Eu vi, você presenciou
Eu ouvi, você relutou...
Por que, pequena?
O tempo passa, acontece comigo e a cada segundo com você
Diz que não sabe se quer e que não vai querer conhecer
Quem sabe eu sou você e você sou eu?
Essa é a ordem das coisas, sempre foi, bem mais que o necessário.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Quanto você (o verbo que cada um escolher)?

Descobri que as peripécias da vida, na maioria das vezes, não são consumadas para serem entendidas.

-Por que pedir pra ficar se você quer sair?
-Por que eu devo responder? Você também quer conhecer lá fora.
-Quem disse? Eu já conheci.
-Quem disse? Você não conhece nem o que conhece.

Quem disse? Quem quer? Quem arrisca?

È mecânico, é mercadoria, é você.

domingo, 16 de maio de 2010

Volúvel.

Vai, meu amor, me devolve que eu quero me encontrar longe de você. Juro que cansei de estar cansado, quero me sentir renovado pra te enxergar renovada.
Sei que repousou os olhos no constante movimento do tempo, na calmaria das horas, no aconchego dos minutos e na pressa dos segundos. A, esqueci de te mandar o cartão de boa viagem junto com as flores de despedida.
Vem, meu amor, agora que descobri que o tempo faz parte do próprio tempo, que o prejuízo vem quando se para o que o coração deu inicio, peço sua volta, pois o acalento dos meus braços espera pra te ver sambar.
Vem, meu amor, me conjuga nos melhores verbos que conhecer, me inspira nessa sede de tudo, nessa sede de querer, me faz sentir vontade de você.
Faça dessas conjugações a força que te torna capaz de bloquear os carmas, torna-te especialista na arte da abstração.

“Fiz minha casa no teu cangote
Não há neste mundo o que me bote
Pra sair daqui

Te pego sorrindo num pensamento
Faz graça de onde fiz meu achego, meu alento
E nem ligo
Como pode, no silêncio, tudo se explicar?!
Vagaroso, me espreguiço
E o que sinto, feito bocejo, vai pegar

Fiz minha casa no teu cangote
Não há neste mundo o que me bote
Pra sair daqui”

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Testing The Strong Ones

For just a little while...



A vida invoca os sentidos, aguça um pouco, testa cada vez mais o que dávamos como certo. Ainda me pergunto (e nunca vou descobrir): como será o dia de amanhã? É necessário entender?
Coisas passageiras são assim, o vento leva, o tempo cura. Olhar o antes, comparar com o agora e imaginar o depois, acho que essa é a graça das coisas. Perceber a evolução de cada ser humano.

Quem eu vou conhecer amanhã?
Eu vou conhecer?
Eu já conheço?
Eu sei quem é você?
Você sabe quem sou eu?
O final é certo como o começo?
Quando eu vou jogar aquela coisa velha que eu guardo aqui? Hoje? Amanhã? Nunca?
Já joguei, já esqueci, já apaguei.

Agora eu carrego você, penso em você, e assim quero que continue sendo.
Vida,vem que eu te quero.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Um pouco mais

Eu quero um amor
Um amor pra chamar de sincero, para chamar de meu amor.
Um amor que vai de coração para coração
Que não procure razões pra tentar se entender

Eu quero um amor.
Um amor para pensar que o “para sempre” nunca acaba, um amor para me convencer que o eterno existe.
Um jeito meu de gostar de alguém
Um século, dez anos, dez horas, dez minutos, dez segundos
Todo o tempo do mundo amar cada vez mais.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Aquelas horas que você pede, reza e sonha esquecer. São as melhores, são as melhores....
Quem nunca quis dizer adeus pra certas lembranças? Por que não encara-las como coisas boas? Coisas que te fizeram e ainda fazem crescer.
Eu tento, eu um dia consigo.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Já foi.

Eu sorri, você parou
Eu procurei o cigarro, você perdeu o isqueiro
Eu tentei, você deixou
Eu escrevi, você chorou
Eu refiz, mas você nem leu

Eu fui embora, você voltou
Eu desliguei o telefone, você ligou
Eu deixei, você tentou
Eu chorei, você gritou
E em uma só nota nós falamos: Adeus, vida velha!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Quem sabe o que há de viver?

Será que alguém já descobriu a fórmula de começar alguma coisa? Como começar uma amizade, um abraço? A gente simplesmente sabe e sente.
Não quero pensar no que já passou, não vou esperar mais do que eu posso oferecer (e o que eu posso oferecer pode ser muito mais do que eu já ofereci) e isso qualquer um pode afirmar. Eu sei, é cedo, é cedo pra quem não tem pressa de sentir e abraçar o que não se pode tocar. Eu quero abraçar o mundo e matar essa sede de vida, matar essa sede em você, eu tenho pressa de viver. Viver como eu nunca pensei em viver antes.

“Eu perdi segundos em você e segundos eu quis te dar
Eu, calado, tentei várias vezes oferecer o que eu sempre quis tentar
Não escuto, não vejo, mas sei que você esta ai
Sei que com nós dois você pode passar a sonhar”

O que é o que é? – Gustavo
É só mais uma música.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Manda avisar que esse daqui tem muito mais amor pra dar.

Como entender que as palavras têm vontade própria quando nós mais queremos usá-las em momentos de revelações e desabafos?
Um “eu te amo” sai da boca tão fácil às vezes, mas outras vezes parece que dói pra falar letra por letra, que essa dor parece ser uma dor física, que contrai o corpo inteiro, que faz suar frio e às vezes faz com que até os mais fortes desabem.
O acaso assim escolheu, menina. Só pra tirar essa coisa ruim do peito e ocupar esse espaço com algum fruto bom que a vida vai oferecer.

"Vai ver, o acaso entregou
Alguém pra lhe dizer
O que qualquer dirá
Parece que o amor chegou aí
Parece que o amor chegou aí"

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Eu deixo tudo pra você, já que eu não quero mais.

O mundo precisa de um remédio novo, um que faça a gente esquecer do que não quer mais lembrar, um que faça a gente não se importar com o que não merece atenção, que dê a opção de simplesmente deixar de lado o que não merece ser o centro das coisas.

Depois de escrever o começo, eu lembrei que esse remédio existe e ele chama “mudança”, o genérico é a “saudade” e ele é composto por uma dose alta de “tempo”. Necessita paciência e vontade de sentir-se curado.

“A memória é deveras um pandemônio, mas está tudo lá dentro, depois de fuçar um pouco o dono é capaz de encontrar todas as coisas.” – Chico Buarque

Quem precisa lembrar de tudo pra ser feliz? Agora eu vou lembrar das coisas boas, fechar meus olhos e abraçar o presente.

“De onde virá o amor?”

Presente? Futuro? A única certeza é que agora eu só tenho olhos pra frente.

O blog é uma maneira de desabafo e eu só escrevo quando preciso disso. O assunto é o mesmo: Vida.

Eu não vou desabafar sobre outras coisas enquanto não achar necessário.

domingo, 31 de janeiro de 2010

E os valores?

Algumas pessoas são influenciáveis até na hora de sentir. Essas pessoas precisam aprender que a base da sinceridade é a verdade e que sinceridade não é apenas mais uma palavra com um significado qualquer.

Bom, o motivo desse assunto é que eu fiquei quase duas semanas refletindo, sozinho no meu apartamento e percebi que as escolhas que eu fiz na vida, em relação a isso, me tornaram mais forte, já que a cada tombo eu sempre tive um novo recomeço.

Esqueci de como é bom analisar as coisas, fazer uma crítica do que cega os olhos, de cada problema que nós já passamos e ainda vamos passar. Lembrei que eu já passei por muitas coisas boas nesses “tombos”. Cada olhar significou muito pra mim nesses momentos, acho que qualquer pessoa pode afirmar isso de cada situação ruim que já viveu.

Eu desejo mais, eu preciso aprender bem mais do que eu acho que sei. Do fundo do peito eu desejo que cada um tenha um momento de reflexão, e possa encontrar o que realmente pode fazer evoluir.