Pedaços de papel rasgado em cima da mesa de um bar: "Não fume, não beba, não viva,não pense em sonhar"
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Manda avisar que esse daqui tem muito mais amor pra dar.
Um “eu te amo” sai da boca tão fácil às vezes, mas outras vezes parece que dói pra falar letra por letra, que essa dor parece ser uma dor física, que contrai o corpo inteiro, que faz suar frio e às vezes faz com que até os mais fortes desabem.
O acaso assim escolheu, menina. Só pra tirar essa coisa ruim do peito e ocupar esse espaço com algum fruto bom que a vida vai oferecer.
"Vai ver, o acaso entregou
Alguém pra lhe dizer
O que qualquer dirá
Parece que o amor chegou aí
Parece que o amor chegou aí"
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Eu deixo tudo pra você, já que eu não quero mais.
O mundo precisa de um remédio novo, um que faça a gente esquecer do que não quer mais lembrar, um que faça a gente não se importar com o que não merece atenção, que dê a opção de simplesmente deixar de lado o que não merece ser o centro das coisas.
Depois de escrever o começo, eu lembrei que esse remédio existe e ele chama “mudança”, o genérico é a “saudade” e ele é composto por uma dose alta de “tempo”. Necessita paciência e vontade de sentir-se curado.
“A memória é deveras um pandemônio, mas está tudo lá dentro, depois de fuçar um pouco o dono é capaz de encontrar todas as coisas.” – Chico Buarque
Quem precisa lembrar de tudo pra ser feliz? Agora eu vou lembrar das coisas boas, fechar meus olhos e abraçar o presente.
“De onde virá o amor?”
Presente? Futuro? A única certeza é que agora eu só tenho olhos pra frente.
O blog é uma maneira de desabafo e eu só escrevo quando preciso disso. O assunto é o mesmo: Vida.
Eu não vou desabafar sobre outras coisas enquanto não achar necessário.