quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pode ser que o nada exista.

Quando percebo que nos olhares o brilho deixa de brilhar, que nas verdades a sinceridade deixa de existir, eu ainda me sinto incomodado. Não sei o motivo se com o tempo eu aprendi que não se deve esperar nada dos outros, pois assim a vida se torna mais prazeirosa e cheia de surpresas.
Estive pensando no que acreditar e no que decidir sentir, percebi que o meu erro na verdade é sempre escolher, é sempre decidir pelo errado, é sempre acolher a escolha mais improvável que possa me trazer sucesso. Escolhas essas que me fazem sentir demais quando deveria amar de menos, a dizer o que às vezes as pessoas não querem ouvir, por medo.
Cada pessoa tem suas lembranças boas e ruins, desde aquela primeira paixão, aquela cartinha de amor da primeira série ao episódio em que os seus sentimentos foram jogados fora por alguma cretina. Eu tenho as minhas e são histórias que eu ainda vou contar.

Esses dias, eu me encontrei parado vendo as flores atiradas na calçada, esperando aquela música acabar, vendo os movimentos das nuvens e sentindo-me atraído por olhos proibidos...
Ainda sinto o cheiro do lugar, o leve gosto da cerveja, ainda escuto as palavras e gosto do tom, eu confesso!
Verei o resultado disso tudo, espero o melhor!