segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Quem sabe?

O grande benefício de amadurecer é olhar para o passado e perceber que algumas coisas poderiam ter sido diferentes, mas foram daquele jeito por que a nossa experiencia determinou que fizéssemos dessa determinada maneira.
Hoje eu posso ver que tudo aquilo foi bom(até as partes ruins). É, quando eu estou sozinho, quando eu não preciso mostrar para ninguém que eu sou feito somente de hormônios a flor da pele, que eu não ligo para os sentimentos e que depois do que passamos eu te apaguei completamente de mim, é nesses momentos que eu lembro que existiram as boas histórias, é nesses momentos que a saudade me consome. É natural, é simples assim.
Prefiro não pensar, prefiro fechar os olhos e tentar ser melhor do que eu fui ontem, prefiro tentar te dar o mesmo abraço que eu te dava ontem.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Perguntas!

Respostas?
Sabemos como perguntar, exigir o sonhado conhecimento absoluto mesmo sabendo que o ser humano está impossibilitado de tê-lo.Usamos as perguntas para mover a vida. Usamos as respostas para satisfazer um capricho e não para melhorar um ideal mal formado.
Eu ainda me pergunto o por que das pessoas jogarem a culpa na sociedade, sendo que a resposta podre dessa indignação são, na realidade, essas mesmas pessoas. Sempre tem que ter uma resposta. Sempre tem que ter um culpado.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mundo das ideias?

Hoje eu percebo que seguir a voz sensorial pode ser perigoso. Os sentidos podem nos trair, por fazerem parte de tudo o que é degradável, por fazerem parte de tudo o que é passageiro. Por exemplo, a impulsividade torna-se perigosa quando nela descobrimos uma fuga para todos os problemas imediatistas, porém, seria correto condenar os sentidos que nos tornam mais humanos com o passar do tempo? Seria correto abrir mão da sede de viver momentos memoráveis, apenas por ter medo ou conceitos que são ideais, mas não fazem parte do nosso dia-a-dia.
Finalmente aprendi que tudo, em dose certa, pode ser bom o bastante para causar a melhor sensação, que é fazer nos sentirmos vivos

sábado, 20 de junho de 2009

She moves in her own way

Ontem eu fui em um barzinho em uma cidade da região. Enquanto apreciava algumas músicas que uma banda tocava, lembrei de algumas coisas que eu tinha conversado pelo MSN antes de sair de casa, lembrei especialmente do que eu tinha conversado com a Ca. Me fez permanecer preso nas velhas lembranças. Um passado turbulento e sendo uma pessoa totalmente diferente do que sou hoje, talvez um passado doce.
Depois de um tempo, voltamos para casa. Eu estava um pouco bêbado e com sono, mas decidi assistir um pouco de TV(1:30 +/-). Depois de minutos eu apaguei e assim permaneci até às 15 horas da tarde. No final desse sono, comecei a sonhar com ela, com a Camila. Como foi bom "sentir" a presença dela por alguns instantes....
Eu estava em algum estacionamento, procurando por algo ou alguém. Foi quando finalmente encontrei o que procurava, eu havia encontrado ela. Andei em sua direção e nos abraçamos, então ela me olhou nos olhos e ficamos assim por instantes. Acordei.
Saudade de você Camila, espero que essa história tenha continuidade, espero te ver logo.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Qual é o tempo do seu eterno?

O que nasce pequeno, dentro das razões e emoções, se apaga com a grandeza dos pecados. A imortalidade está guardada para o que se resolve em segundos, cada um torna eterno o que deseja e não o que quer.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Futilidade que me revela o prazer.

-Por alguns segundos dediquei-me aos pensamentos e segredos que guardo temporariamente. Senti meu rosto mergulhar em felicidade e com um gesto automático sorri quando te encontrei. Minhas mãos tremiam e algo gelado se mostrava inconstante dentro de mim. Meu peito disparava e tornava cada segundo uma grande eternidade, que acabou no instante em que a sua reação foi reconhecida pelos meus olhos, você estava me olhando e gostando do que via e como algo convidativo retribuiu o sorriso.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Olho pra frente e não vejo você, eu sigo em frente e você não me vê. Não mais.

Mantenho a respiração lenta e exaustiva. Algo me cansa e nesse cansaço eu encontro o que eu não consigo ver, eu sinto o que não deveria sentir, eu luto sem vontade de bater ou apanhar.
Mantenho a mente aberta, chego ao meu infinito e vejo que ele não é tão grande assim, eu sonhava com o meu mundo perfeito e ele pertencia a você.
Mantenho meus braços parados e por segundos eu lembro do que ele já fez por você. Algo me faz te sentir novamente em meio a todo o carinho que eles poderiam te oferecer e eu vejo como eu me encontrava(e gostava do que eu era) quando olhava para você quando você apenas sorria, sem dizer nenhuma palavra.
Mantenho-me instável e embelezo a realidade com palavras ensaiadas na prática, ditas para qualquer uma que me causa atração. Tentei saciar a sede de você em outros corpos, mas não passava nunca.
Hoje talvez eu encontre alguém que tome o seu lugar, já que eu cansei de tentar vencer e finalmente posso conseguir esquecer o que a minha razão teima em lembrar.
Quando a gente gosta parece que o nosso amor é maior do que tudo, do que qualquer outro. Alguns se atrevem a dizer:" Ninguém nunca vai te amar como eu te amei"- Amarga e difícil é a dor da perda.

domingo, 24 de maio de 2009

Lhes dê grandeza e um pouco de coragem....

Depois de perceber que eu posso diminuir as minhas mini certezas, eu passei a construir uma ideologia que consiste em passar a peneirar os miseráveis que possuem a alma bem pequena, que vivem remoendo pequenos problemas.
Eu não quero mais aquelas que não sabem amar e que vivem querendo sempre aquilo que não tem. Querer não é um crime, mas não estar satisfeito com o que já tem já é precisar de grandeza e uma boa "quantidade" de coragem.
Eu escrevo para aqueles que não sabem sonhar sem sair da realidade, eu quero escrever sobre aqueles que como pragas vão aumentando sem controle. Esses pobres e cegos de alma ainda persistem em achar que o benefício é maior do que o custo de ser assim, como são.
Alguém sem querer me ensinou que o grande prazer está nas coisas mais simples e que como diria o Cazuza, "os fãs de hoje são os linchadores de amanhã". Por isso eu gostei e me importo com você, adorei te ver sorrindo! ;)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Algum caminho.

A distância prevalece em nossa realidade e destrói planos e possíveis conquistas que um dia tivemos. O orgulho ferido é como uma mancha que suja um tecido fino, que por sua vez, perde o valor comercial mas não o sentimental.
Cada ser humano tem o direito de errar, eu sei, mas os nossos erros tem nos feito sangrar pela vontade de estarmos ao menos conversando. Quando amamos(será que um dia descobriremos de verdade o que é o amor?), nos transformamos em algo "melhor" para que possamos ser o motivo de alguns sorrisos para alguem.
Que direito nós temos de cobrar sentimentos quando somos nós, quem os sentem?
Que direito temos de pedir perdão, quando na verdade não estamos errados?
A mancha cobre um pouco do que conseguíamos ver. Ensurdece quando toca uma bela canção. Cobre um pouco do que tentamos desvendar sobre o caminho da vida.
Acho que ainda "gosto de sofrer", ainda gosto de você.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

"Você parece este planeta exausto,
será que amar é tão ruim assim?
Minha piscina de cacos de vidro,
mergulho fundo, sou um faquir feliz
Mergulho fundo, sou um faquir feliz
Porque, que a gente é esse horror?
Quero deixar bem claro, odeio-te meu amor"

Essa confusão de sentimentos é intensa em toda nossa vida, essa fogueira da inquisição nos ataca como quem atira pedras em um assassino. Será que amar é tão ruim assim?
Eu acho que já paguei pra ver....
Freud é tão claro, odeio-te MEU AMOR!
(risos.)

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pode ser que o nada exista.

Quando percebo que nos olhares o brilho deixa de brilhar, que nas verdades a sinceridade deixa de existir, eu ainda me sinto incomodado. Não sei o motivo se com o tempo eu aprendi que não se deve esperar nada dos outros, pois assim a vida se torna mais prazeirosa e cheia de surpresas.
Estive pensando no que acreditar e no que decidir sentir, percebi que o meu erro na verdade é sempre escolher, é sempre decidir pelo errado, é sempre acolher a escolha mais improvável que possa me trazer sucesso. Escolhas essas que me fazem sentir demais quando deveria amar de menos, a dizer o que às vezes as pessoas não querem ouvir, por medo.
Cada pessoa tem suas lembranças boas e ruins, desde aquela primeira paixão, aquela cartinha de amor da primeira série ao episódio em que os seus sentimentos foram jogados fora por alguma cretina. Eu tenho as minhas e são histórias que eu ainda vou contar.

Esses dias, eu me encontrei parado vendo as flores atiradas na calçada, esperando aquela música acabar, vendo os movimentos das nuvens e sentindo-me atraído por olhos proibidos...
Ainda sinto o cheiro do lugar, o leve gosto da cerveja, ainda escuto as palavras e gosto do tom, eu confesso!
Verei o resultado disso tudo, espero o melhor!